sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Epopeia de um Rancho (XXVI)

Em meio ao acabamento, tem início a plantação de murta e pingo-de-ouro.


18 e 19 DE ABRIL DE 2007

Em cada um destes dias
Fui para o rancho sozinho.
Levei o Joel do Grilo
E o Alberico, seu vizinho.

Pelos dois sendo ajudados,
Dando duro trabalhamos.
Nas duas lajes de cima
O telhado colocamos.

3 DE MAIO DE 2007

Desta vez quebrei a cara,
Pois o Tião veio a faltar.
Somente no dia nove
Voltaria a trabalhar.

9, 10, 11, 12 e 13 DE MAIO DE 2007

Quinta-feira, dia dez,
É de se comemorar.
A água para o local
Acaba de se ligar.

Dia doze foi a vez
De valetas eu furar,
Onde bela cerca viva
De murtas ia brotar.

16 DE MAIO DE 2007

Em todo o rancho por dentro
O chapisco terminamos.
Quarenta mudas de murta
Nas valetas nós plantamos.



17, 18, 19 e 20 DE MAIO DE 2007

Cada fase se destaca
Do rancho na construção.
Desta feita teve início
A interna rebocação.

Quem planta para o futuro
Boa safra sempre logra.
Foi assim que plantei mudas
Preparadas pela sogra.

Vinte e dois pingos de ouro
Sá Lilia preparou.
Aos dezessete, porém,
Foi seu genro que plantou.

Na divisa dos dois ranchos,
Cerca viva verde-ouro
Estreita nossa amizade,
Que vale mais que um tesouro.

24 DE MAIO DE 2007

Prossegue a rebocação,
Seguindo o ritmo normal,
Enquanto chega um carreto,
Trazendo cimento e cal.

31, 1º e 2 DE JUNHO DE 2007

Tanto a Neiva quanto eu,
No futuro já pensando,
Viçosa muda de ipê
Ao solo fomos lançando.

Isto foi dia primeiro,
Inesquecível no ano,
Pois a muda foi presente
De nosso amigo Baiano.

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