quinta-feira, 9 de julho de 2009

Epopeia de um Rancho (VII)

Com a ajuda do Quinca e do Zezé, namorado da Daniela, novo visual aparece, com o aterro da varanda de baixo.

Depois do Carnaval, com sua merecida folga, trouxemos mais dois camaradas para auxiliar na furação de mais valetas.
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9, 10 e 11 DE FEVEREIRO DE 2006

Nestes três dias, a Neiva,
Eu e Lucas, em ação,
Além de pedras, na base
Demos um grande empurrão.

13 DE FEVEREIRO DE 2006

Saindo muito cedinho,
Em trabalheira danada,
Ainda fizemos três
Mutirões de goiabada.

15 DE FEVEREIRO DE 2006

Rompendo o dia parti,
Ferro e cimento levei.
Muito pouco trabalhei,
Às nove horas voltei.

16, 17, 18 e 19 DE FEVEREIRO DE 2006


O Ti Quinca e o Zezé,
Com ajuda sem igual,
Doaram a nossa obra
O mais novo visual.

A primeira das varandas,
Com sua base aterrada,
Já dava um “cabelo bom”
Da Construção projetada.

Nestes dias não faltou
A mãozinha preciosa
Do Gustavo e do Lucas,
No meio de muita prosa.

20 DE FEVEREIRO DE 2006

Lucas e eu terminamos
A parte baixa da base
E ficamos preparados
P’ra começar nova fase.

3 DE MARÇO DE 2006

Nos dias do Carnaval,
Boas férias foram dadas
Mas logo recomeçamos,
Levando dois camaradas.

Mais desaterro fizeram,
Mais valetas prepararam.
Cinqüenta paus do Neylson
No acerto ajudaram.

Enquanto os dois trabalhavam,
Suando suas roupagens,
Neiva e eu ainda demos
De pedras quatro viagens.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Epopeia de um Rancho (VI)

Com ajuda do Quinca, meu cunhado, é respaldado o alicerce da primeira varanda de baixo.

Dona Lilia, ao caminhar pela construção, feriu o dedo em uma pedra e tive que levá-la ao hospital, mas o trabalho continuou, com a família reunida e com a Poliana virando concreto.
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19, 20 e 21 DE JANEIRO DE 2006

Contando com grande ajuda
Do Ti Quinca na masseira,
Respaldamos a parede
Do alicerce, a primeira.

Chegou depois o Gustavo
E o trabalho acelerou.
Mas, ao chegar o domingo,
Todo mundo descansou.


23 DE JANEIRO DE 2006

Muito pouco trabalhei
Neste dia malfadado.
A sogra, Dona Lilia
Teve seu dedo estrepado.

26, 27, 28 e 29 DE FEVEREIRO DE 2006

Nestes dias agradáveis,
Esteve toda a família,
Inclusive a Poliana,
Reunida lá na Ilha.

A citada Poliana
No serviço tomou parte.
Chegou a virar concreto,
Com elegância e com arte.

30 DE JANEIRO DE 2006

Mais trezentas e dez pedras,
Que nem formiga saúva,
Carreguei, suando em bicas,
Em dia de muita chuva.



2, 3 e 4 DE FEVEREIRO DE 2006


Ajudando-me e ao Lucas,
O Quinca do Zé Limiro
Fez de tudo nestes dias,
O que não fez foi dar tiro.

Com toda boa vontade
Muita masseira ele fez.
Valetas desentupiu,
Que nem cabrito montês.

6 DE FEVEREIRO DE 2006

Trabalhamos só em três,
Neste seis de fevereiro.
Nada de novo se fez,
Foi um dia corriqueiro.