quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Epopeia de um Rancho (XXI)

Após grande chuvarada, trabalhou toda a família, ainda com a ajuda do Ganso e do Zé Bete.


30, 1, 2 e 3 DE DEZEMBRO DE 2006

No sábado, dia dois,
Foi casamento do Edgar.
Conseguimos lá chegar
E voltar a trabalhar.

Janela e porta do quarto
Foi Tiãozinho que assentou.
O chumbamento, porém,
Por nossa conta ficou.

O quarto de que falamos
É de despejo chamado.
Mas seria, no futuro,
De Picuíbas chamado.

27 DE DEZEMBRO DE 2006

Enfim voltamos à luta,
Depois de longa parada
Que foi, sem nosso querer,
Pelas chuvas provocada.

Com Lucas, Gustavo e netas,
Pela manhã trabalhamos.
Mas, com os ranchos lotados,
No mesmo dia voltamos.

28 DE DEZEMBRO DE 2006

A mesma turma de ontem
De novo veio e voltou.
Trabalhou ate à noite
E só às oito parou.

A meta de dois pilares
Foi dada por alcançada
E de um dos quartos de cima
A viga foi respaldada.



29 DE DEZEMBRO DE 2006

Como sempre, a mesma turma
Neste dia se repete.
Cimento, vigas, lajotas
Recebem com mais um frete.

Não somente receberam,
Como ainda trabalharam.
Nas vigas e nos pilares
Nova tarefa tiraram.

O Júlio César da Cynthia
Quis entrar na construção.
Com ferragens fabricou
Estribos para a armação.

30 DE DEZEMBRO DE 2006

Chegam Paula e Poliana,
Para esta turma aumentar.
Para as vigas do banheiro
Vão todos a trabalhar.

Zé Bete e Ganso na história
Entraram com decisão.
Da laje lá do banheiro
Adiantaram a armação.

Só que Lucas e eu, sozinhos,
Sofremos com a masseira.
Já o Ganso, Gu e Zé Bete
Caíram na bebedeira.

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