sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Epopeia de um Rancho (XXV)

Fato importante agora foi a ligação da rede de água à nova construção.


11 DE ABRIL DE 2007

Mais uma vez eu sozinho,
Mais uma vez a memória
Não se lembrou da comida,
Segunda vez nesta história.

Não sendo bobo de hoje,
No Tião cheguei a prosa,
O que valeu degustar
Da Zilda a bóia gostosa.

Na parte de água e luz
Fizemos boa arrancada.
Nos quartos de cima o Tião
Começou a chapiscada.

12 DE ABRIL DE 2007

Serviço caro o de hoje,
Para as telhas preservar.
A resina receberam,
Para o branco conservar.

14 e 15 DE ABRIL DE 2007

Memorável e dramático
Foi este fim de semana
Mas a glória desta história
Este fato não empana.

O dramático do caso
Está ligado à procura
Do encanamento de água,
Tarefa aliás bem dura.

Depois de muito suor,
Eu finalmente encontrei
O cano d’água da rua,
Que, na pancada, furei.



Para o alto água esguichou,
Mandando a maior pressão.
Minha cara de surpresa
Do pavor era a expressão.

No corre-corre geral,
A Neiva, toda apressada,
Para a cidade correu,
P’ra corrigir a mancada.

A peça tão necessária
Em Capitólio comprou.
O Tiãozinho, prestativo,
Com precisão emendou.

No domingo, bem cedinho,
Completando a trapalhada,
Acabei por encenar
Uma “vídeo-soquetada”.

Socando a terra da vala,
Acertei de novo o cano.
O Quinca, com maestria,
Foi quem sanou este dano.

Quinca e eu, neste domingo,
Ficamos estropiados,
Porém cheios de alegria,
Estando à rede ligados.

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