sábado, 14 de agosto de 2010

Capitólio Sitiada pela Polícia

Nos idos de 1943 aconteceram vários roubos de cavalos na região de Capitólio, tendo sido vítimas, entre outros, os senhores Agenor Domingos Machado e Basílio Pereira Machado. O líder dos ladrões era o famoso cigano Giribata, que se encastelou, com seus companheiros, em uma região montanhosa e de difícil acesso, situada no Turvo, nas proximidades da fazenda de Domingos Garcia, que diziam ser protetor dos mencionados ciganos.
Tendo os ditos ciganos mexido em algumas latas de leite colocadas à margem da estrada, foram os mesmos denunciados à polícia de Guapé, que não conseguiu suroreendê-los, uma vez que fugiram de canoa para Passos, deixando no local os cavalos roubados.
Passados alguns meses, Giribata e mais um companheiro surgiram na região do Girau e, enquanto jogavam truco na casa do senhor Joaquim Domingos, o esperto sitiante fechou em um quarto as carabinas dos ciganos e foi a Capitólio, para dar parte ao delegado Antônio Virgílio sobre a incômoda presença dos dois ciganos.
Ssurpreeendidos pelo delegado e por seus bate-paus, os ciganos foram presos, depois de Giribata ter levado dois tiros na cabeça. Giribata escapou da morte, depois de ter sido levado
para a cadeia de Piumhi.
Acontece que, antes do envio dos ciganos para Piumhi, cerca de duzentos companheiros mandaram avisar ao delegado que iriam fazer uma visita ao colega ferido. Foi então que o senhor Antônio Virgílio pediu reforços policiais. O reforço foi enviado e todo o arraial foi cercado por militares, não podendo niguém entrar ou sair durante o cerco.
O certo é que os ciganos nunca vieram a Capitólio e o senhor Antônio Virgílio alcançou a fama de ter conseguido o que a polícia de Guapé, com muito mais recursos, não ousara realizar.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Assistencialismo ou Promoção Humana?

Em uma das famosas sessões do Concílio Vaticano II, Cardeais e Bispos procuravam definir a cara que devia ter a verdadeira Igreja de Cristo em nossos tempos. Após acalorados debates, um dos cardeais se levantou e, do alto de sua autoridade, falou mais ou menos o seguinte: "Estamos perdendo nosso tempo à procura daquilo que, há muitos anos, está mais do que evidente perante nossos olhos. A verdadeira Igreja de Cristo é a Sociedade de São Vicente de Paulo, que pratica o Evangelho em silêncio e se torna o verdadeiro fermento na massa, o sal da terra e a luz do mundo".
Mais que depressa Dom Belchior, Bispo de Luz, ligou para um zeloso vicentino da cidade de Piumhi e lhe comunicou as palavras do eminente cardeal.
Bem estruturadas e seguindo o caminho ditado por Frederico Ozanam, segundo o espírito vicentino, as conferências vicentinas se tornam verdadeiras igrejas cristãs. Entretanto podem correr o risco de descambar para o puro assistencialismo, vivendo da doação de esmolas e da manutenção de seus assistidos no mesmo estado de pobreza em que os encontraram.
Em Capitólio, mercê da orientação de alguns padres do passado, imbuídos do espírito do Vaticano II, as conferências vicentinas se têm pautado pela busca do verdadeiro amor ao próximo, buscando, como meta principal, a formação humana de seus assistidos. A conferência a que pertenço, por exemplo, acaba de liberar de sua assistência material um casal que, depois de alguns anos, conseguiu levantar-se, recuperar-se e levar uma vida digna, com condições financeiras satisfatórias. Isto, sem falar em uma viúva que, há alguns anos, por iniciativa própria, escreveu a seguinte carta à Conferência SãoGeraldo: "Senhores confrades, estou agradecendo as coisas que vocês fizeram para mim, porque agora já está na hora de seguir a minha vida, sem a conferência. Agradeço a todos os que me ajudaram nestes anos todos. Desculpem-me pelos aborrecimentos e agravos que fiz a vocês".

sábado, 17 de julho de 2010

Regresso

Depois de mais de três meses de ausência, tento retornar a meu blog, sem perder o entusiasmo anterior. Tenho certeza de que compreenderam minha ausência, pois, conforme havia dito, passei por uma cirurgia que não era tão simples como eu imaginava. Perdi muito sangue, tive um derrame do miocárdio, tive o pulmão invadido por boa quantidade de sangue. O resultado final, todavia, foi dos melhores, pois já estou levando vida normal, com algumas cautelas, é claro. Só não faço serviços pesados. Entretanto tenho andado bastante. Hoje mesmo caminhei mais de três quilômetros, em estrada plana, é claro.
Dentre as diversas lições e constatações do acontecido, o que mais me tocou foi a quantidade de pessoas que se incomodaram comigo e oraram sinceramente por minha recuperação. Parece que Deus queria levar-me mas não resistiu à pressão das orações em meu favor. Quero,mais uma vez, mandar meu grande agradecimento àqueles que de mim se lembraram em momento tão delicado. Não me esquecerei especialmente daqueles que me rodearam nos dias mais delicados, segurando nas mãos de Deus, chorando e torcendo por mim. Eu mesmo não sofri nada, pois dormia como um bem-aventurado, por mercê da anestesia a mim aplicada. Não senti a mínima dor durante os dias passados na UTI ou na enfermaria. Fui regiamente tratado e não posso deixar de manifestar minha gratidão ao IPSEMG, através do cirurgião Dr. Rodolfo Guilhermo e de sua competente equipe.
Finalmente aqui estou, querendo continuar meus papos costumeiros. Abraços a todos que tiveram que esperar-me por tanto tempo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Notícias

Bom dia a todos.
Entrei no Blog do Pê para dar notícias de meu pai, que foi operado na semana passada. Ele já está querendo falar na rádio, ler jornais e revistas, escrever no Blog sair andando por aí.
Ontem ele ainda estava no CTI, mais precisamente na Unidade Coronariana, mas esperamos que saia de lá hoje ou amanhã.
A cirurgia foi muito boa, segundo o médico, correu tudo bem. Ele está se recuperando e em breve estará na enfermaria do hospital da previdência.
Gostaria de agradecer a todos que ligaram e a todos que estão fazendo orações pelo meu pai. Ele recebeu seu presente de aniversário e postará aqui no blog em breve.
Quanto a visitas, não se preocupem, pois por enquanto só é possível entrar duas pessoas por dia.
Muito obrigado a todos pela atenção e carinho com meu pai.
Abraços a todos.
Lucas Arantes Barros

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Explicaçõers

Meus queridos seguidores. Peço-lhes, de cara, desculpas por meu longo silêncio em meu blog. O que acontece é que eu descobri que tenho que fazer uma cirurgia de troca da válvula aórtica. Confesso que não estou nada apavorado. Pelo contrário, estou ansioso para que se realize logo a operação que me colocará em quilometragem zero, conforme disse o médico. Amanhã será marcado o dia da cirurgia, que poderá realizar-se ainda neste mês. Em tempo os colocarei a par de tudo. Embora se trate de um procedimento corriqueiro e sem riscos, é claro que as orações e a torcida dos amigos é sempre benvinda, para que os médicos desempenhem da melhor maneira sua bela tarefa de me colocar no peito um apêndice suino. Só espero que, depois da troca, eu não me transforme em espírito de porco, atasanando a vida de vocês. Estou muito bem preparado, física e psicologicamente. Espero que continuem acompanhando minhas lorotas em meu blog, com a paciência que tiveram a té aqui. Se me fosse permitido, eu estaria transmitindo para vocês os pormenores de minha cirurgia, com o com note book em cima de meu peito aberto. Com tal impossibilidade, desde já meu peito está aberto para vocês, com a certeza de que estarão participando comigo da grande alegria de recauchutagem de meu humilde coração. Muito obrigado.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carta de Advertência ao Papa

Muita gente brasileira ainda não se deu conta da grande crise por que passa a Igreja Católica, certamente a maior de toda a sua história. Prova disto é uma carta enviada ao Papa por um padre egípcio, da qual retiro a maior parte, no sentido de mostrar a verdade que ronda perigosamente a barca de Pedro. O Pe. Henri Boulard é um jesuíta de 78 anos, reitor do colégio dos jesuítas no Cairo, professor de teologia e ex-superior regional dos jesuítas no Egito. Já visitou cerca de 50 países de quatro continentes e conhece profundamente a hierarquia católica do Egito e da Europa, tendo publicado cerca de 30 livros em 15 idiomas. Sua carta, dirigida pessoalmente ao Papa Bento XVI, circula nos meios eclesiais de todo o mundo. Eis o teor da carta:
"Atrevo-me a dirigir-me diretamente a vós, pois meu coração sangra, ao ver o abismo em que se está precipitando nossa Igreja.
Em primeiro lugar, algumas constatações:
1 - A prática religiosa diminui constantemente. As igrejas são frequentadas por pessoas cada vez mais idosas, que vão desaparecer em prazo bastante curto;
2 - Os seminários e os noviciados se esvaziam cada dia e as vocações desaparecem a ritmo assustador;
3 -Muitos padres deixam o exercício sacerdotal e o pequeno número dos que vão ficando é obrigado a assumir o encargo de várias paróquias;
4 - A linguagem da Igreja é anacrônica, aborrecedodra, repetitiva, moralizadora e completamente inadaptada para nossa época;
5 - É urgente uma renovação profunda da teologia e da catequese. Temos que constatar que nossa fé é demasiado cerebral, abstrata, dogmática, falando bem pouco ao corpo e ao coração;
6 - A consequência é que grande parte dos cristãos foi bater à porta das religiões aisáticas, das seitas, da "Nova Era", do espiritismo e das igreja evangélicas;
7 - As imposições sobre o casamento, a contracepção, o aborto, a eutanásia, a homossexualidade, o casamento dos padres e os divorciados recasados não interessam mais a quase ninguém e provocam cansaço e indiferença;
8 - A Igreja, que foi a grande educadora da Europa, se esquece de que aquele continente se tornou adulto e intelectualmente maduro;
9 - As nações que foram as mais católicas deram uma guinada de 180 graus, caindo no ateismo, no anticlericalismo e na indiferença;
10 - O diálogo com as outras igrejas e religiões tem recuado.
Perante tais constatações, a reação da Igreja tem sido uma das duas seguintes:
- Ou considera sem importância a gravidade da situação e se consola com certos fervores e conquistas no campo mais tradicionalista e nos países do terceiro mundo;
- Ou invoca a confiança no Senhor, que a socorreu durante 20 séculos e que vai ajudá-la também nesta crise.
Ao que eu respondo da seguinte maneira:
- A vitalidade aparente nos países do terceiro mundo é enganosa. Mais cedo ou mais tarde tais países terão as mesmas crises;
- A modernidade é incontornável e foi por ter esquecido isto que a Igreja passa por esta crise;
- É pouo o tempo que nos resta. A história não fica à nossa espera;
- Toda empresa que constata prejuízos convoca peritos e mobiliza todas as suas energias para uma transformação radical;
- E a Igreja? Vai continuar dominada pela preguiça, pela covardia, pelo medo, por um quietismo culpável, convencida de que Deus vai resolver tudo?
A Igreja precisa de três reformas urgentes: De sua teologia e de sua catequese; De sua pastoral cheia de estruturas herdadas do passado; De sua espiritualidade, pois a Igreja é formalista demais, deixando-nos a impressão de que a instituição abafa seu carisma, sendo mais importante sua estabilidade exterior.
Para terminar, eu gostaria que houvesse em toda a Igreja um sínodo geral, com a paqrticipação de todos os cristãos, católicos e não católicos, com a duração de três anos e que tiraria suas conclusões em uma assembléia geral."

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Qual o Destino da Língua Portuguesa?

A decadência do ensino de nossa língua é flagrante. Há muitos anos eu já imaginava que, um dia, haveria no Brasil escritórios especializados na redação de cartas, documentos, recibos, artigos e até recadinhos para namorados. Poucos seriam os entendidos em escrever corretamente. E esses poucos formariam uma categoria especial de pessoas que ganhariam simplesmente para escrever.

Hoje a situação parece apresentar-se mais dramática ainda. Com o uso vulgarizado do computador e com a expansão da "internet", pode-se notar o tamanho da ignorância das gerações mais novas. As regras mais banais de acentuação e de concordância são totalmente ignoradas. As mensagens digitadas pelos mais novos mais parecem cartas enigmáticas, para cuja decifração temos que queimar os miolos e gastar tempo e energia.

Há pouco tempo, uma interlocutora me falou que tudo isto faz parte do progresso e do caminhar da história. Eu cheguei até a me calar e a pensar que talvez sua argumentação fosse correta. Mas o certo é que o idioma de qualquer país é o maior e melhor meio de comunicação. Ele tem que ter suas normas e regras, sob pena de virar verdadeira babel, se cada qual inventar suas regras pessoais ou, pior, se cada qual se meter a escrever à Deus dará, sem norma nenhuma e ao capricho de sua preguiçosa cabecinha.

Não estaria já na hora de os responsáveis pela cultura, pela língua e pela nacionalidade brasileira abrirem os olhos e tomarem as devidas providências para a salvação da mais bela flor do Lácio?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Epopeia de um Rancho (XIX)

Chegada a hora de fundir a laje do teto da copa e da cozinha, mais um animado mutirão se realizou.

27 e 28 DE OUTUBRO DE 2006

O Lucas voltou à lida,
Refeito da cirurgia.
Assim também Gu e Paula,
Gastando grande energia.

30 DE OUTUBRO DE 2006

Para erguer mais uma laje,
Deviam hoje chegar
Os cabedais necessários,
Que nós fomos esperar.

Mas nós dois, Pobres coitados,
Entramos no maior rolo.
Materiais não chegaram,
Caminhoneiro deu bolo.

O tempo que nos sobrava,
Porém, não desperdiçamos.
Levantamos mais paredes
E um quarto desaterramos.


3, 4, 5 e 6 DE NOVEMBRO DE 006

O tempo mais animado
Desta grande epopéia
Trouxe surpresas de que
Nem fazíamos idéia.

Meus bons alunos de Bíblia,
Na véspera, me ofertaram
Quatrocentos e oitenta
E grandemente ajudaram.

O escoramento da laje
E sua preparação
Ficou entregue aos cuidados
Do prestimoso Tião.

Na subida das lajotas,
Uma ajuda imprescindível
Mais uma vez foi do Quinca,
Presença sempre infalível.

No sábado foi surpresa,
Provocando admiração,
A passagem do Aclino
Da técnica para a ação.

Deixando logo as funções
De mestre na teoria,
Transportou muitas lajotas
Com presteza e euforia.

Na fundição dessa laje
Tivemos, mais uma vez,
O grupo da “São Geraldo”,
Em laje nosso freguês.

Luís do Juca Rezende,
Querendo ajudar no teto,
Logo logo se mostrou
Bom virador de concreto.

Na segunda, dia seis,
Eu e Neiva preparamos
O desaterro de um piso
E a laje ainda molhamos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Epopeia de um Rancho (XVIII)

Curioso, nesses dias, foi um casal de maria-preta, que chocou no vão da futura escada para o andar de baixo, não se incomodando com o barulho e com a confusão do local.


5 e 6 DE OUTUBRO DE 2006

De quinta p’ra sexta-feira,
Com grande dificuldade,
Montamos em nossa obra
Uma grande novidade.

Com o Mauro, de Campinas,
Conseguimos emprestados
Andaimes feitos de canos
Já bastante enferrujados.

12, 13, 14 e 15 DE OUTUBRO DE 2006

“Semana do Saco Cheio”,
Com presenças palpitantes
Em número e em palpites.
Tô falando dos Arantes.

Tivemos, mais uma vez,
Do Gu e da Poliana,
Em pilares e paredes,
Uma colaboração bacana.

Rutinha, Lucas e Paula,
Que por menos não deixaram,
Metendo a mão no serviço,
Ajuda nos emprestaram.


18 DE OUTUBRO DE 2006

Depois de tantas presenças
E de tanto burburinho,
Tomei uma suadeira
E dei um murro sozinho.

Comecei um desaterro
Com esforço redobrado
Naquele quarto de baixo,
Ao despejo destinado.

19, 20 e 21 DE OUTUBRO DE 2006

Mais outra dura jornada
Para esta dupla animada.
Mais uma viga a fundir,
Desta vez a da escada.

Sem falar, mais uma vez,
Na obra da fundição
De dois difíceis pilares,
Como aliás todos são.

E, por falar em escada,
Não pode passar em vão
Fato muito curioso
Ali sucedido então.

Casal de maria-preta
No vão da escada botou
E, durante a construção,
Seus três ovinhos chocou.

23 DE OUTUBRO DE 2006

No término das paredes,
As laterais da cozinha,
Mais um dia nossa dupla
Trabalhou afinadinha.

Entretanto ainda achei
Um tempinho de sobejo
E findei o desaterro
Do cômodo de despejo.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Epopeia de um Rancho (XVII)

Durante o trabalho de muita preparação de ferragens e de construção de vigas, aconteceu o presente de bela muda de ipê, doada pelo Baiano.

21, 22 e 23 DE SETEMBRO DE 2006

Agora nos esperava
Tarefa muito pesada:
Quatro armações de ferragem
E uma cinta terminada.

Na parede lá da frente
Uma cinta de cimento
Se tornou, antes da laje,
O último complemento.

De mimos muito singelos
O tamanho ninguém vê.
Do Baiano recebemos
Viçosa muda de ipê.


25 DE SETEMBRO DE 2006

Os ferros do janelão
Para o rancho transportei.
Aproveitando a viagem,
Preparei sua armação.


29 e 30 DE SETEMBRO DE 2006

Ouvindo a convocação
Da Justiça Eleitoral,
Gustavo e Paula chegaram
Para ajudar na eleição.

Presentes também as netas,
Todos muito se esmeraram.
Em várias frentes da obra,
Muito bem colaboraram.

Com grupo tão animado,
O serviço sempre anda.
Completou-se então a viga
Da janela da varanda.

Por finda também se deu
Mais um serviço da tropa,
Que foi a colocação
Das canaletas da copa.

4 DE OUTUBRO DE 2006

Mais uma vez ida e volta,
Mais uma vez só nós dois.
O que podemos agora
Não deixamos p’ra depois.

Foi assim que preparamos,
Com amor e com afinco,
A ferragem dos pilares,
Hoje em número de cinco.

Sem falar naquele arranco,
Desafiando o calor,
Que nós demos nas paredes
Do lance superior.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Epopeia de um Rancho (XVI)

Nesta fase de muitas presenças, o mais interessante foi a participação do Marcelo do "Big Brother 8", que fez boa cobertura fotográfica de nosso trabalho.
7, 8, 9 e 10 DE SETEMBRO DE 2006

Fim de Semana da Pátria,
Repleto de animação.
O que mais houve nos ranchos
Foi a maior falação.

Fabiano, não querendo
Desta vez sair-se mal,
Em dois pilares fundidos
Deu força substancial.

Impedido pelos males
Da coluna vertebral,
Neylson deu grande apoio
E da obra foi fiscal.

Já pensando no “Big Brother”,
E longe da lida dura,
Marcelo, como doutor,
De fotos fez cobertura.

Pegando o boi pelo chifre,
O nosso grande arquiteto
Nas paredes do tanquinho
Trabalhou com muito afeto.

Dindinha, sempre teimosa,
Alguns blocos carregou.
Melhor,porém, foi o bolo
De fubá que ela assou.

Em qualquer coisa que faz,
Nélio é sempre sabichão.
Para o andar superior
Fez a rampa e o corrimão.



Isto, sem falar na bóia
Da Neilma, Neiva e Cida,
De Dona Lilia e Quinca,
Para nós oferecida.

Estando na expectativa
De iminente cirurgia,
Lucas ficou no repouso
Que ele bem merecia.

11 DE SETEMBRO DE 2006

Sem pernoitar no serviço,
Fundimos mais dois pilares.
E vamos, por uns dez dias,
Tomar um chá de sumiço.