sexta-feira, 26 de junho de 2009

Epopeia de um Rancho (V)

Neiva pega na colher de pedreiro pela primeira vez.
Começam a ser colocados os blocos da primeira base, enquanto Neiva e eu vamos catar pedras por todo lado, servindo-nos de nosso próprio carro para o transporte.

Solano, filho do Dr. José Eduardo aparece e dá sua mãozinha na construção.
.
13 DE JANEIRO DE 2006

Neste dia fiquei só,
No trabalho das valetas,
Visando a colocação
Das pesadas canaletas.

14 e 15 DE JANEIRO DE 2006

Em mais um fim de semana,
Causou-nos grande emoção
O ver a primeira base
Brotando firme do chão.


Contemplando as canaletas
Todas enfileiradas,
Aquilo até parecia,
Para nós, conto de fadas.

No domingo, eu mais o Lucas
Lutamos manhã afora,
Sem contar com o Gustavo
Que tinha perdido a hora.

16 DE JANEIRO DE 2006

Hoje, junto com Neiva,
Nova tarefa surgiu.
De carro catamos pedras
No caminho do Funil.

17 e 18 DE JANEIRO DE 2006


Foi neste dia que a Neiva
Pegou, pela vez primeira,
Na colher, para assumir
A profissão de pedreira.

Comigo, Neiva e o Lucas,
O Solano também veio.
Trabalhou, como se fosse
Antigo no nosso meio.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Epopeia de um Rancho (IV)

Foi preciosa a ajuda do Márcio, esposo da Adriana, sobrinha de minha esposa Neiva. Ele carreou boa quantidade de pedras da represa.
Nesta etapa chegaram os primeiros bloco, trazidos pelo conhecido "Zé Lola".
.
2 DE JANEIRO DE 2006

Neste começo de ano
A tarefa não se muda.
O Márcio a continuou,
Prestando uma grande ajuda.

Querendo colaborar,
Fez uma grande proeza.
Muitas pedras transportou
Lá das margens da represa.

Carreguei duzentas pedras
Naquela tremenda lida,
Sendo grande parte delas
Com a marreta partida.

Lá no rancho dos Arantes
Dormi só e sem temor.
A bóia depois filei
Do Paulo do Ti Dolor.

6 DE JANEIRO DE 2006



A convite da Neilma,
Neste belo dia seis,
Em seu rancho almoçamos,
Festejando os Santos Reis.

Fizemos lauto banquete,
Neiva, eu e as netinhas.
Eu ainda aproveitei,
Carregando umas pedrinhas.

Mais setenta e sete pedras
Da represa carreei,
Com um olho no futuro,
Eu nunca desanimei.

9, 10 e 11 DE JANEIRO DE 2006



O Lucas e eu sozinhos
A base continuamos.
Dia onze, com “Zé Lola”,
Os blocos descarregamos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Epopeia de um Rancho (III)

Mais uma vez tivemos como ajudantes o Antônio Braz e o Miltinho. Este último sempre bom papo e trabalhador, nunca se esquecendo de seu refrão predileto: "E é verdade".

Gustavo e Lucas colocam o concreto no fundo da primeira valeta, deixando-a preparada para receber as canaletas de cimento.
.
27 e 28 DE DEZEMBRO DE 2005

Na transposição da terra,
Gustavo, Lucas e eu.
Antônio Braz e Miltinho
Em trabalho que rendeu.

Com picareta e enxadão
As valetas escavaram
Com tão grande animação,
Que ao final quase chegaram.

Ainda no mesmo dia
Meus dois filhos trabalharam.
Usando de engenharia,
As valetas alinharam.


29 DE DEZEMBRO DE 2005

Os mesmos quatro de ontem
A luta continuaram.
Miltinho e seu companheiro
A tarefa terminaram

P’ra começar nova etapa,
Gustavo e Lucas se uniram.
Usando pedra e concreto,
Para o trabalho partiram.

As bases iniciaram,
Deixando, como obra-prima,
No ponto de colocar
As canaletas por cima.



Nos três dias derradeiros
Neiva e Paula cozinhavam
E, para ajudar na terra,
Algum tempinho encontravam.

30 DE DEZEMBRO DE 2005

Com o alicerce animados,
Lutamos com muita gana.
Gustavo e eu, como sempre,
Mais o Márcio da Adriana.