segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Meu mundo e velórios

Passei por vários velórios nos últimos dias e tive a oportunidade de fazer boa reflexão sobre este acontecimento tão comum em nossa sociedade. Para dizer a verdade, sinto-me muito constrangido em comparecer a velórios. A quem cumprimentar?Que palavras dizer? Onde se colocar? Que assuntos puxar e com quem? Ou seria melhor ficar calado?
A meu ver, em vez do burburinho das conversas impróprias e generalizadas, penso que seria um momento mis do que propício para uma homenagem última à pessoa falecida. Seria a hora de lembrar os bons momentos, as benfeitorias, as histórias, os feitos, as atividades da pessoa que se despede deste mundo. Cada velório deveria ser adaptado às características do falecido.Dois velórios me marcaram bastante. Um foi de meu irmão Edson, pessoa muito alegre e divertida, com passagens verdadeiramente cômicas. Então passamos a noite a seu lado, relembrando tudo de engraçado que aconteceu em sua vida, rindo com ele e até lhe agradecendo os momentos alegres que nos tinha proporcionado desde a infância.
Outro velório interessante foi do "Macumba", assistido de nossa Conferência de São GEraldo, que apreciava como nunca dançara ao som de ama sanfona ou de um acordeon. Varamos a noite cantado e tocando, como ele gostava.
No velório de minha sogra, tocamos e cantamos o "Luar do Sertão", a pedido dela mesma, enquanto vivia. Foi emocionante a música e ela parecia sorrir, ouvindo a música de sua predileção.
Em resumo, cada velório deveria ser um velório diferente, adaptado às características da pessoa falecida.

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