terça-feira, 19 de julho de 2011

O Casamento em Meu Mundo

Abro minhas considerações sobre o mundo ideal, conforme meu modo de pensar. Claro que não é o casamento ideal, de acordo com os planos originais de Deus, mas o que penso, dentro das conjunturas e estruturas hodiernas de nossa sociedade.
Do jeito como está, o casamento religioso não passa de uma farsa, um fingimento e um ato social. Não me parece haver casal que leve a sério o famoso "até que a morte nos separe". Palavras de padres no ato não passam de pétalas ao vento, às quais os noivos são os que menos prestam atenção. Para mim deveria haver duas etapas no casamento. Primeiro deveria haver o casamento provisório ou de experiência, com duração de cerca de cinco anos, durante o qual o casal iria conhecer-se, experimentar a convivência e afinar-se na vida a dois. Creio que também deveria ser, em tal casamento, proibida a geração de filhos, com o intuito de se evitarem os dramas constantes, gerados nos filhos pela separação dos pais. O resto funcionaria normalmente, como no casamento atual, tudo com o objetivo de se descobrir se a harmonia conjugal iria ter base sólida na vida a dois. Aliás,pelo próprio Evangelho, vemos alusão a tal tipo de casamento temporário na sociedade judaica do tempo de Jesus.'
Depois de tal período de prova, então seria realizado o casamento definitivo, com cerimônia especial, mas omitindo o famoso "até que a morte os separe" e se dzendo, em seu lugar: "Enquanto durar o amor". Pois o amor pode acabar. E se acabar?
Tinha, em meu mundo, que haver possibilidade de divórcio e de novo casamento, com os mesmos trâmites do primeiro.
Quero lembrar, todavia, que tudo o que aqui digo é para funcionar em meu mundo, aquele mundo que minha cuca enxerga e que pode ser até fruto de mente tacanha e atrasada. Pois é.

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