segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Minhas Três Grandes Amizades

                Tomando a palavra amizade em sentido muitíssimo amplo, acabei descobrindo, pela vida afora, três classes de seres que sempre me procuram, me aceitam e simpatizam comigo.
     Primeiro são as crianças, os nenenzinhos. É muito raro uma criancinha repelir-me, ter medo de mim ou chorar com minha aproximação. Geralmente elas riem para mim, aceitam meus carinhos e, muitas vezes, vêm para meus braços com facilidade.
     Depois vêm os pinguços. Todo bêbado inveterado, mesmo sendo meu desconhecido, aproxima-se de mim com facilidade e puxa papo comigo, como se eu fosse seu amigo de longa data. O mais isnteressante é que nunca tomei uma pinga sequer e nunca tomei bebida alcoólica,a não o doce e suave vinho das missas que eu celebrava.
     Finalmente, mais singular ainda, vêm os cachorros. Não costumo ter medo de cães e nem os hostilizo. Talvez até seja esta  razão pela qual os caninos parecem ter predileção especial pela minha pessoa. Em minhas andanças a pé, é muito comum os representantes do mundo canino me acompanharem, como se apreciassem minha companhia ou buscassem em mim alguma coisa com que a eles eu pudesse agradar.
     Será que alguém poderia explicar-me ou ao menos tentar entender, para mim, a razão da empatia de três categorias tão simpáticas?
     Seja como for, já sei que posso sempre contar com a correspondência e com a proteção e "amizade" destes três tipos de "amigos"

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