domingo, 16 de outubro de 2011

Curtição de Futuríveis

Na Filosofia aprendi que futurível consiste naquilo que teria acontecido, caso não deixasse de ter existido um fato anterior. Pois bem, dois acontecimentos de grande valor e significado para mim deixaram de suceder: A ida ao encontro da AEALAC no Caraça e o primeiro encontro de um grupo de reflexão, em meu rancho na Ilha de Capitólio, com uma turma de amigos recentes da cidade de Pará de Minas. Um conjunto de circunstâncias adversar c0nluiaram para que os dois eventos, por mim tão esperados, não acontecessem para minha frustrada pessoa.
Seguindo, porém, o conselho de um grande passtor evangélico do passado, procurei fazer, dos limões recebidos, duas limonadas consoladoras. Além do mais, procurei curtir, na medida do possível, as coisas agradáveis e gratificantes de que eu teria participado. Nos dois dias do encontro de reflexão, recebi, em pensamento, a caravana de amigos, na maioria desconhecidos ainda, de Pará de Minas. Fiz palestras longamente preparadas, andei com a turma, refletindo em caminhadas pelos trilhos e morros da Ilha e deles me despedi, na esperança de breves e gostosos encontros como o atual.
Com o coração partido, mais uma vez fui detido pelos malabarismos do destino, que não me deixaram chegar até ao Caraça. Entretanto ainda estou vivendo em pensamento o encontro dos antigos companheiros de seminário, pois ainda é domingo e teremos um almoço e uma bela missa, cantada pelo "Crescere". Ali estarei em pensamento, pedindo à Mãe dos Homens que me dê suas bênçãos maternais e me permita voltar ao Caraça muitas vezes, para rever os queridos colegas e amigos de outrora. Adeus Caraça, adeus amigos de meu grupo de reflexão. Tudio voltará ainda como realidade presente e não como meros futuríveis.

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