quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Epopeia de um Rancho (XIX)

Chegada a hora de fundir a laje do teto da copa e da cozinha, mais um animado mutirão se realizou.

27 e 28 DE OUTUBRO DE 2006

O Lucas voltou à lida,
Refeito da cirurgia.
Assim também Gu e Paula,
Gastando grande energia.

30 DE OUTUBRO DE 2006

Para erguer mais uma laje,
Deviam hoje chegar
Os cabedais necessários,
Que nós fomos esperar.

Mas nós dois, Pobres coitados,
Entramos no maior rolo.
Materiais não chegaram,
Caminhoneiro deu bolo.

O tempo que nos sobrava,
Porém, não desperdiçamos.
Levantamos mais paredes
E um quarto desaterramos.


3, 4, 5 e 6 DE NOVEMBRO DE 006

O tempo mais animado
Desta grande epopéia
Trouxe surpresas de que
Nem fazíamos idéia.

Meus bons alunos de Bíblia,
Na véspera, me ofertaram
Quatrocentos e oitenta
E grandemente ajudaram.

O escoramento da laje
E sua preparação
Ficou entregue aos cuidados
Do prestimoso Tião.

Na subida das lajotas,
Uma ajuda imprescindível
Mais uma vez foi do Quinca,
Presença sempre infalível.

No sábado foi surpresa,
Provocando admiração,
A passagem do Aclino
Da técnica para a ação.

Deixando logo as funções
De mestre na teoria,
Transportou muitas lajotas
Com presteza e euforia.

Na fundição dessa laje
Tivemos, mais uma vez,
O grupo da “São Geraldo”,
Em laje nosso freguês.

Luís do Juca Rezende,
Querendo ajudar no teto,
Logo logo se mostrou
Bom virador de concreto.

Na segunda, dia seis,
Eu e Neiva preparamos
O desaterro de um piso
E a laje ainda molhamos.

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