terça-feira, 16 de abril de 2013

Fé Cristã e outras fés

          Já li, há muitos anos, em interessante tese de um universitário, que um grande erro da Igreja Católica foi confundir ou não saber distinguir entre fé e religião. A verdadeira fé ensinada por Jesus teria sido transformada em religiosidade pura, cheia de ritos, cerimônias, rezas e leis diversas. No meu pensar, existe muita fé religiosa, imensamente expandida em todas ou em quase todas as denominações cristãs, assim como a fé teórica, que prega a crença em Jesus Deus, mas separada de uma vivência do tipo que o Filho de Deus veio trazer de novo à terra.
     Ora, o Cristianismo, a fé cristã, a mensagem de Jesus trazida  para nossa humanidade desgarrada, foi clarissimamente definida por ele mesmo, mais de uma vez, em suas pregações pelas terras de Israel. Quero agora reportar-me apenas a uma de suas afirmações, na véspera de sua morte salvadora: "Todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros". A lei única de Cristo, o maior e também único mandamento é simplesmente o amor. E não qualquer amor, mas o amor que devotamos aos demais, assim como gostaríamos que fôssemos também amados por todos os humanos. E agora, com grande alegria e enorme surpresa, aparece no cenário da Igreja Católica, que pretende ser grande mensageira de Jesus, a figura simples, sumamente humana, exemplar e profética, do Papa Francisco, que confirma tudo isto, quando fala que "quero uma Igreja pobre e voltada para os pobres". Vejo neste momento da Igreja Católica um raio de grande esperança para o surgimento da fé verdadeira, que parece escondida ou quase apagada debaixo das cinzas do obscurantismo. Parece que o Espírito Santo resolveu mandar-nos um verdadeiro missionário do Amor. Assim seja!

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