terça-feira, 4 de junho de 2013

Império Inglês e comunismo

               Quem diria? No início da colonização inglesa da América do Norte, nos começos do século dezessete, o sistema implantado na nova terra descoberta era comunitário, em que ninguém possuía glebas. Todos os colonos deviam plantar para a comunidade e o produto era dividido igualmente para todos. Acontece que, sem incentivo, os colonos se limitavam ao plantio estritamente necessário, não produzindo  estoque suficiente para as ocasiões de grandes secas e de fome generalizada. Entre 1609 e 1610, em um período de grande fome, ocasionada pela seca, chegou-se ao cúmulo de uma jovem, conforme descobertas recentes, chegar a ser devorada por alguns colonos, depois de sua morte não bem esclarecida. É claro que não se tratava de hábito introduzido entre os colonos, mas apenas um meio único de resolver um problema de sobrevivência, em ocasião de desespero, em que todos os tabus acabam sendo colocados de lado. E foi então que a metrópole inglesa tomou a decisão de permitir a propriedade particular, deixando de lado uma tentativa comunitária e partindo para o capitalismo, origem do grande progresso que até hoje transforma os Estados Unidos da América em um país rico e desenvolvido, modelo para muitos outros que ainda tentam experiências baseadas na ditadura do proletariado.

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