quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Natal, Mesagem do Amor

                    Os materialistas transformaram o Natal em comércio, em excelente meio de explorar os bolsos da humanidade e de se locupletar ainda mais de dinheiro. Os religiosos, chamados cristãos, certamente por lamentável engano, fizeram da mensagem cristã uma religião, eivada de ritualismo, de cerimônias, de rezas e de sacrifícios, sem falar no terrível moralismo em nome de Deus. Entretanto, pela mais singela leitura dos evangelhos, salta aos olhos do atento leitor que Jesus só pregou e só praticou, em sua passagem pelo planeta, o amor e a convivência, para os quais fomos imaginados e criados por Deus e, por isto mesmo, à sua imagem e semelhança. E não sou eu que estou inventando o que falo com toda a sinceridade e convicção. Foi o próprio Jesus que o disse, quando um zeloso e bem intencionado fariseu lhe indagou sobre o que era mais importante para servir a Javé. Amar a Desu sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo foi a resposta resumida, simples e direta do Filho de Deus. E será que os que se dizem mensageiros e embaixadores de Cristo na terra estou pregando e praticando o amor? Para mim foi São Vicente um dos maiores dos chamados santos e seguidores de Cristo. Em uma de suas famosas conferências ou palestras aos membros de sua comunidade ele sentenciou: "Amemos aos pobres, meus irmãos, mas amemos com a força de nossos braços e com o suor de nosso rosto". E não foi por acaso que um cadeal, levantando-se depois de uma profunda discussão sobre a cara da verdadeira igreja de Cristo nos tempos modernos, por ocasião do Concílio Vaticano II, chamou a atenção dos purpurados presentes, dizendo-lhes que estavam falando no vazio. Para o referido cardeal, a Igreja de Cristo estava presente em todo o mundo, na cara dos cardeais e bispos, e se chamava, com todos os pingos, Sociedadade de São Vicente de Paulo.

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