domingo, 13 de março de 2011

Sacrifício e Cristianismo

Pelo que aprendi através do Evangelho e de grandes teólogos do Cristianismo,tanto a palavra sacrifício como o ato sacrifical tomaram conotação muito diversa do sentido desejado por Deus e pelo Cristo. Para começar, sacrifício não quer dizer necessariamente dor ou sofrimento.Antes quer dizer: tornar sagrada uma ação, uma oferta. Já desde os filhos de Adão, ofertar um sacrifício consistia em oferecer ou consagrar a Deus aquilo de melhor que se possuía. Abel ofereceu o melhor de seu rebanho, enquanto Caim, o melhor de seus frutos da terra.
Se observarmos bem, oferecer o que se tem de melhor já encerra a essência da Boa Nova ou Evqangelho que o proprio Jesus veio trazer, milhares de anos depois: a partilha e o desapego dos bens materiais. Quem dá o que tem de melhor demonstra desapego aos bens materiais, ao mesmo tempo em que reparte com os outros aquilo que possui. É de se notar que, em geral,a oferta de animais ou de outros alimentos era repartida com os que participavam das oferendas sagradas.
Transpondo agora para o tempo da Quaresma o que acima afirmamos, é claro que, como cristãos autênticos, nada melhor a fazer, como preparação para a Páscoa, do que realizar oferendas de nossos bens materiais ede nossas qualidades e talentos, repartindo com o próximo e visitando especialmente os mais necessitados e carentes, que têm mais a receber de nós do que a dar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário